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Sabendo que
na Páscoa o consumo de chocolates aumenta espantosamente, as principais marcas
de chocolate do Brasil já estão a todo o vapor. Para 2016, a
aposta dos fabricantes nacionais do produto, é lançar ovos menores para fisgar
o consumidor e ampliar as vendas, só que os preços, no geral serão de 7 a 10%
mais elevados (dados do Valor Econômico), para reduzir impacto nos custos da
valorização do dólar e da inflação elevada, já
que parte do material usado na fabricação é importada.
“O desafio é produzir
mais com menos”. Mas não é menos dinheiro, é menos chocolate, já que terá
tamanho reduzido!
A
expectativa do setor é que as vendas se concentrem em produtos com até 250
gramas. Até o ano passado, os ovos de até 400 gramas tinham boa saída. O consumidor que antes comprava ovos de 500
gramas, por exemplo, optará por um de 250 gramas ou 300 gramas.
A indústria
do chocolate tenta desafiar a crise e, pelo menos, manter as vendas do ano
passado. Em 2015, a Páscoa foi responsável
pela produção de 19,7 mil toneladas de chocolate, o que correspondeu a cerca de
80 milhões de ovos de Páscoa em todo o país. O total ficou estável se comparado
a 2014, quando foram produzidas 19,4 mil toneladas do alimento. O volume de
2016 ainda não está fechado, pois as indústrias ainda estão produzindo os ovos
e outros produtos de chocolate.
Sabemos que o ovo é caro e
nós consumidores somos insensíveis aos preços, isso vem de fatores
socioculturais. Muitas pessoas valorizam a presença do produto na Páscoa e
abrem mão de qualquer coisa para manter a tradição. Mas se trata do produto
“ovo da Páscoa”, pois se chegar o domingo, e
receber barras normais ao invés de um “ovo”; ficará desapontado (a), mesmo que
sejam muitas barras.
Portanto,
já que não abrimos mão de comprar ovos, vale a pena pesquisar para garantir um produto de qualidade e com preços menos amargos. Além de ser considerada uma data comercial importante, devido a grande procura e venda de chocolates é essencial lembrar o verdadeiro significado da Páscoa.
Cheilla Gobi