quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Primeiras impressões do livro “Quando os pelos do rosto roçam no umbigo”






Vim contar à vocês o que achei sobre a sinopse do livro "Quando os pelos do rosto roçam o umbigo" do meu caro colega jornalista e escritor Anton Roos, autor da compilação de crônicas A gaveta do alfaiate (2014) e do livro de contos A revolta dos pequenos gauleses (2015) e só o que eu digo é: preciso ler logo o livro por inteiro.
Em seu novo livro, o jornalista e escritor Anton Roos descreve o amor não vivido, não correspondido, muito mais sobre os desenganos da vida que do velho clichê do “felizes para sempre” ou do “final feliz” tradicional. 

O protagonista solitário, atormentado pelo fantasma de seu primeiro casamento e pelo fim de um conturbado relacionamento com uma mulher bem mais jovem, um homem preso em suas próprias decepções são referências no livro. O autor revela que o protagonista é um homem que carrega em si um fardo e uma carga afetiva muito grande.


SINOPSE

“Prestes a completar quarenta anos, Andrei é um homem solitário, atormentado pelo fantasma de seu primeiro casamento e pelo fim de um conturbado relacionamento com uma mulher bem mais jovem. Desiludido e sem esperanças, adquire um estranho objeto para ajuda-lo com a mais importante e radical decisão de toda sua vida. Porém, após visitar uma casa de prostituição, conhece uma garota de programa chamada Bruna, e, aos poucos, a sucessão de erros cometidos por ele no passado e suas pretensões de futuro deixam de fazer sentido, fazendo com que sua vida ganhe novos contornos. Quando os pelos do rosto roçam no umbigo, primeiro romance do jornalista Anton Roos, é um livro sobre o amor não compartilhado. A perda, a desistência e a solidão”.

Não vejo a hora de receber meu livro e saber logo o final dessa história misteriosa. 

Cheilla Gobi





segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Hoje começo um novo desafio





Foto Reprodução

Hoje, (17/10) comecei oficialmente meu desafio de eliminar 6 Kg. Nunca fiz dietas, mesmo percebendo uns quilinhos sobrando, mas agora estou decidida a emagrecer, e o melhor, em equipe. 

Organizamos um grupo de mulheres que encontrou no apoio mútuo um caminho seguro para perder peso e ganhar saúde. O intuito é o resgate de autoestima, histórias de superação que serão escritas com muito suor, alimentação balanceada e força de vontade. Espero moderar minha alimentação e seguir um programa de emagrecimento que seja saudável e que acredito que conseguirei chegar com sucesso.

Gosto de desafios e acredito que funcionam como um novo despertar em nossas vidas, principalmente nos momentos em que precisamos de incentivo e de mostrar para nós mesmos que somos capazes de mudar algo que tem nos incomodado. Vamos deixar de mimimi e partir para o desafio que depende da nossa força de vontade.

Cheilla Gobi

quarta-feira, 1 de junho de 2016

A culpa é da vítima?


Foto Reprodução
A maioria ainda acredita que, “se a mulher soubesse se comportar melhor, haveria menos estupros”. Como reflexo, desenvolve-se uma sociedade que não sabe identificar o que é, de fato, uma violação, muitos não fazem ideia de que sexo sem consentimento ou forçado fazem parte da definição de violência sexual. Mais que isso: A maioria dos brasileiros acredita que o estupro é culpa da mulher, que mostra o corpo e não se comporta como deveria. São essas as conclusões de um estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado em 2014.
É muita hipocrisia, as pessoas encherem a boca dizendo que roupa causa estupro. Porque então crianças são estupradas, se roupa comprida ou curta nelas não fazem diferença? São apenas crianças! Porque mulheres idosas são estupradas?
Para essa massa que apoia discursos que massacram as mulheres que saem sozinhas, mulheres que bebem tanto quanto homens, mulheres que escolherem como se vestirem, despirem ou decidem de alguma forma ser donas dos próprios corpos, roupas curtas não estupram! Horários não estupram! Lugares não estupram! Bebidas não estupram!
Estupradores estupram! O agressor é o culpado pela agressão. Isso não justifica estupros, nem qualquer tipo de violência, seja ela contra qualquer ser humano.
Vivemos em uma sociedade, que visivelmente apresenta comportamentos machistas e misóginos. São homens e mulheres, que carregam o mesmo conceito com passar dos séculos, e nele exercem tais condutas, na justificativa de que a mulher é antes de um ser humano, uma propriedade que precisa ser classificada como boa ou ruim; certa ou errada quando tenta ter a mesma liberdade que o sexo masculino tem. Infelizmente vivemos em uma sociedade que considera que tudo é um convite para a agressão ou abuso sexual, seja ele físico ou psicológico.
Não há exagero em afirmar que o país está convivendo com uma “cultura do estupro”, como afirmou a médica Nadine Gasman representante no Brasil da ONU Mulheres – entidade das Nações Unidas para a igualdade de gênero. "O Brasil revive, diariamente, uma cultura do estupro, do machismo. Vivemos numa sociedade machista”.
O caso da menor estuprada por mais de 30 homens no Rio de Janeiro, inclusive com a publicação de um vídeo com imagens do crime publicado na internet, causou comoção e revolta nas redes sociais e mais de 800 denúncias foram feitas no Ministério Público do Rio.
Além desse  caso muitos outros aconteceram e acontecem diariamente. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgado em 2015, mulheres são violentadas a cada onze minutos no Brasil. E não esqueçamos que até o ano de 2009, o estupro era considerado crime contra a honra. E ainda hoje o estupro é um dos crimes menos notificados do Brasil. Cerca de 50 mil casos de estupro são registrados anualmente no país e estima-se que isso representa apenas 10% da quantidade dos casos. A pessoa que é violentada, a maioria das vezes, deixa de denunciar com medo de retaliações, com vergonha de se expor, e até mesmo com receio de serem culpadas ou tachadas pela violência sofrida.

E não vamos muito longe! Outro caso de repercussão aconteceu no município de Barreiras, Oeste da Bahia, onde uma jovem foi assaltada, sequestrada e estuprada em dois momentos. Em nota divulgada na imprensa local, a jovem revela sua identidade, narra os fatos e pede para que as pessoas respeitem a dor que ela e seus familiares sentem. De cabeça erguida o apelo dela é que a justiça seja feita. 

Essa é a minha vontade também jovem guerreira, corajosa. Muitos dos que sofreram abuso sexual mantêm o segredo por anos, por medo ou vergonha de buscar ajuda, e denunciar o agressor. Com você foi diferente! A sua denúncia evitou sim que esse criminoso praticasse mais crimes semelhantes, hoje ele se encontra a disposição da justiça.  E tenho certeza que apesar do sofrimento que sente no momento, você irá continuar de cabeça erguida, e que mais esta rasteira que você levou não vai tirar a vontade que você tem de viver!

Cheilla Gobi
Jornalista





quinta-feira, 12 de maio de 2016

Basta Dilma!


Foto Reprodução


Após um longo e agonizante processo de recessão econômica, pior crise econômica de sua história, também uma crise moral à qual somente o notório otimismo dos brasileiros poderá dar solução, produto da incompetência administrativa que culminou na maior alta de desemprego dos últimos 20 anos e na perda de credibilidade da imagem do país, diante das principais instituições mundiais, o Senado afastou nesta quinta-feira (11/05), a presidente Dilma Rousseff de suas funções oficiais.

Em sessão que durou mais de 20 horas, senadores aprovaram instauração de processo por 55 votos a 22. A presidente fica afastada por até 180 dias enquanto é julgada no Senado. O impedimento definitivo depende do voto favorável de 54 (dois terços) dos 81 senadores, em julgamento que ainda não tem data para ocorrer. Com o afastamento de Dilma, o vice Michel Temer assume a Presidência da República.

Muitos acham um absurdo afastar uma presidente sem crime de responsabilidade. Dizem ser uma grande injustiça! Alegam não haver crime de responsabilidade. Será?

Conforme denúncia assinada pelos juristas Janaina Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., Dilma atentou contra a lei orçamentária ao autorizar despesas extras de R$ 2,5 bilhões, entre julho e agosto de 2015, mesmo ciente de que o gasto era incompatível com a meta fiscal, economia anual do governo para pagar a dívida pública.

A abertura dos créditos suplementares foi determinada por meio de decretos não numerados sem prévia autorização do Congresso. Além disso, a denúncia aponta que a presidente usou dinheiro emprestado do Banco do Brasil para bancar juros menores concedidos a agricultores no Plano Safra de 2015. Tratam-se das “pedaladas fiscais”, artifício para disfarçar rombo nas contas públicas.

A denúncia é de que ela teria contraído “operação de crédito ilegal”, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe o governo de usar dinheiro emprestado de bancos públicos, controlados pelo próprio Executivo.

Portanto, não há nada de golpe, como gritam os petistas. Esses sim golpearam o país, traíram os brasileiros. Enfim, como bem disse Janaina Paschoal à comissão processante, "estamos diante de um quadro em que sobram crimes de responsabilidade". E Miguel Reale Junior ressaltou um ponto importante: "crime não é só pôr a mão no bolso do outro e roubar. Crime também é eliminar as condições desse país ter desenvolvimento, cuja base é a responsabilidade fiscal".

Vergonhosos escândalos de corrupção sem precedentes, que manchou a honra e a autoestima do povo! O impeachment é o primeiro passo para a reorganização do país, é um instrumento legal e legítimo nas melhores democracias e se aplica aos governantes que cometam crimes de responsabilidade – isto é, que, no exercício do poder, adotem condutas que atentem contra a Constituição e, entre outros motivos, atentem também contra a probidade administrativa.

Ainda não é um momento de vitória, mas de esperança por um Brasil melhor! Estamos na expectativa de que os políticos tomem as medidas necessárias para a reconstrução do país. Está chegando a hora de sair, presidente. Basta!


Cheilla Gobi

sexta-feira, 8 de abril de 2016

No Dia do Jornalista, profissionais debatem sobre a profissão

Fotos Jornal Gazeta do Oeste

Tive o privilégio de participar nesta quinta-feira, 07 de abril, - Dia Nacional do Jornalista, do Programa Encontro Marcado, apresentado por Jayme Modesto, juntamente com meus colegas de profissão Fernando Machado (ZDA) e Ivana Dias (Revista Adoro).

No encontro, debatemos sobre as oportunidades e desafios no cenário da comunicação, violência contra os jornalistas, valorização da imprensa regional, sobre a importância de se criar uma instituição representativa da classe, dentre outros assuntos pertinentes a profissão.

Na oportunidade falei sobre a importância do jornalista numa época tecnológica e de fácil acesso à comunicação, frisando principalmente a credibilidade da informação como um grande desafio. Na minha opinião, o que diferencia o jornalista de um cidadão comum é a maneira de interpretar e apurar os fatos, a forma de redigir o texto.
Fernando Machado apontou ser gratificante participar de um evento com colegas que se interessam em discutir as questões da profissão. Frisou ser uma carreira ingrata, sem um retorno esperado. “O jornalismo é algo que faço só porque me faz bem, mas o retorno não é satisfatório”.

Realmente, são poucas vagas em boas empresas. O reconhecimento profissional demora e o financeiro, mais ainda. Jornalismo não é uma carreira para deixá-lo rico, ainda assim, sou feliz e amo o que faço!

Para Ivana Dias, o trabalho deve ser orientado pela ética, e que o profissional deve ser capaz de tratar dos mais diversos assuntos e se relacionar bem com as fontes. “Profissionais que trabalham na área de comunicação precisam melhor capacidade de analisar fatos e não fazê-lo só de acordo com achismos ou opiniões ideologizadas”, disse a jornalista.

Concordo plenamente com a colega! O código de ética rege a conduta profissional do jornalista e dos veículos de comunicação, mas percebemos que são poucos os que conhecem é seguem a boa conduta na prática.


quinta-feira, 17 de março de 2016

Uma bofetada no povo e na Justiça do Brasil!


Foto Reprodução

Para quem se considerava “herói do povo brasileiro”, tornar-se ministro a fim de ter foro privilegiado e passar a ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e não mais por Sérgio Moro é realmente uma atitude vergonhosa e covarde. O foro privilegiado foi criado para evitar que pessoas que ocupem cargos públicos relevantes sejam expostas, durante as investigações de eventuais ataques.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao sentir que a investigação avançava rapidamente e ao se assustar com as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, consideradas as maiores da história, retorna nesta quinta-feira (17) ao palácio para a cerimônia de posse como novo ministro-chefe da casa Civil, no lugar de Jaques Wagner, que será deslocado para a chefia de gabinete da presidente. Que estratégia! Com a nomeação de Lula como ministro, tanto a investigação quanto o julgamento do ex-presidente passam para instâncias superiores.
"Com o foro privilegiado, ele passa a ser julgado direto em última instância. Isso significa que todo o processo tem de ser remetido para o Supremo Tribunal Federal, ele (o processo) e todas as provas", afirmou à BBC Brasil o professor de Direito Processual Penal da PUC-SP, Claudio José Langroiva Pereira.

Ainda vem a tal presidente Dilma com um diálogo de que Lula iria para o ministério com o objetivo de fortalecer o governo e ajudar na recomposição da base de apoio do Palácio do Planalto no Congresso. Ajudar em que? Afundar ainda mais o país?

Essa nomeação é mais que um acinte, uma bofetada no povo e na Justiça do Brasil. O país não merece essa desfaçatez e escárnio de quem se considera seu dono. E a presidente demonstra seu desespero, tentando salvar o que resta do mandato, antes que chegue o Impeachment. 

A posse nesta quinta-feira, um dia após o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, retirar o sigilo sobre ligações do ex-presidente Lula interceptadas com autorização judicial. Em um desses telefonemas, Lula recebeu uma ligação da presidente na qual ela disse que enviaria a ele o termo de posse para que ele só usasse “em caso de necessidade”. 

É difícil esperar que em um país como o nosso, - medidas sejam tomadas, e pessoas responsabilizadas. Não estou aqui fazer demagogia, só estou exercendo o meu papel de cidadã e estou indignada, envergonhada com essa política suja, trapaceira.

Nunca na história desse país alguém dá uma demonstração tão explícita de que está fugindo da polícia. Simplesmente vergonhoso. E, se não bastasse agir desse modo, ainda deixa a mulher e os filhos totalmente à mercê dessa mesma polícia. Vergonhoso é o adjetivo mais meigo para se referir ao ex-presidente Lula.

Triste é chegar à conclusão do quanto fomos enganados por uma corja. O Brasil hoje é motivo de piada. É lamentável como essa gente medíocre trata o povo brasileiro. Espero que a OAB, as Associações de Magistrados, os advogados individualmente entrem com uma ação popular no STF para tentar anular essa possibilidade, quando uma pessoa já é investigada, mesmo sem condenação. Espero ainda que os culpados paguem por todos os crimes cometidos! Sinceramente, é isto que eu espero, torço para que aconteça. Não é por vingança, é apenas, por JUSTIÇA!


Meus pêsames Brasil! Fica aqui meu protesto...

Cheilla Gobi

quinta-feira, 10 de março de 2016

Vice-prefeita de Salvador fala sobre papel da mulher na sociedade atual

Nessa quarta-feira (09/03), tive o prazer de conhecer e entrevistar Célia Sacramento, a primeira vice-prefeita negra, da primeira capital do Brasil, Salvador. Conversamos sobre o papel social desempenhado pelas mulheres na sociedade brasileira, mais especificamente sob a ótica da política, em uma sociedade construída sob a égide do machismo.


Confiram a matéria!

Foto: Cheilla Gobi

Em entrevista coletiva, a vice-prefeita de Salvador, Célia Sacramento falou sobre o papel social desempenhado pelas mulheres na sociedade brasileira (mais especificamente sob a ótica da política), em uma sociedade, segundo ela, construída sob a égide do machismo, na qual o homem sempre ocupou o espaço público. O racismo também foi citado como outro problema enfrentado no país. 

“Além do problema do machismo o Brasil enfrenta ainda o racismo. Eu sou a primeira vice-prefeita negra, da primeira capital do Brasil, a cidade mais negra fora da África e sei muito bem o que significa tudo isso, mesmo assim, diante de tantas dificuldades, a mulher tem avançado, embora a passos curtos”, disse Célia.

Apesar do aumento no número de cargos políticos ocupados por mulheres, ainda é pequena a participação. De acordo com um ranking que avalia a penetração política por gêneros em pelo menos 146 países, diz que a representação feminina no poder não acompanha emancipação observada em outras áreas da sociedade. De acordo com a vice-prefeita isso se dá a estrutura do próprio sistema, que não dá oportunidades para que haja igualdade na concorrência.

Defendendo o aumento do papel feminino na política, Célia declarou que a representatividade feminina deve-se à falta de incentivo para que as mulheres iniciem uma vida política. Ela defende que a representação feminina seja a mesma que o número de homens.

Segundo a entrevistada, obviamente, a eleição da primeira presidente do Brasil contribuiu de alguma maneira para mudar esse quadro de atrofia da participação feminina e talvez motivar outras candidaturas de mulheres. Célia considera a participação da mulher no poder como um dos principais avanços na luta feminina.

“Temos pela primeira vez na história do Brasil, uma mulher na presidência da República, no entanto, acompanhamos um caos político, social, ético, e econômico que o país está passando. Em um primeiro momento poderíamos pensar que o futuro político das mulheres não é nada agradável. Uma série de fatores deprecia a gestão, portanto colocam em ‘xeque’ somente a mulher enquanto gestora. A primeira experiência de políticas de cotas para aumentar a presença da mulher brasileira na política é um fator positivo. Contudo, acredito que as mulheres devem continuar lutando pela democracia, através da participação e apesar do caos na política brasileira, as perspectivas para as mulheres no poder são positivas”, garante.

Célia Sacramento falou como consegue administrar a carreira que progride com as outras atividades de uma mulher moderna, já que além do cargo na política ela exerce outras atividades. “Tenho dois filhos, não abro mão de acompanhá-los na vida escolar. Faço atividades físicas, tenho horários para o laser, sou professora universitária nas esferas federal e estadual, sou contadora de carreira, e consigo conciliar bem a vida na política e ser mulher. Conto com o apoio do pai dos meus filhos. É fundamental mudar a cultura da divisão sexual do trabalho dentro de casa. Além do trabalho doméstico também devem ter a responsabilidade pelos filhos”, disse Célia, destacando que as mulheres mais pobres são as mais penalizadas.

Espero que o material sirva para estimular as mulheres a participar ativamente da política no país. Mulheres com garra e coragem para lutar pelo desenvolvimento do nosso país. Precisamos ter políticas públicas e instrumentos para avaliar a efetivação delas, além de ações concretas do governo no enfrentamento das desigualdades sociais e do preconceito.

Foto: Neuraci Silva

Cheilla Gobi/Jornal Gazeta do Oeste